A partir da década de 30, no século passado, Josef
B. Rhine, pioneiro da pesquisa experimental sobre parapsicologia e outros
pesquisadores, incluíram a Radiestesia como tema da Parapsicologia. Esta reunia
todos os fenômenos desconhecidos pela ciência como também todas as pesquisas
feitas de fenômenos apresentados pelos seres humanos tais quais: mediunidade,
telepatia, clarividência entre muitos outros. Então a Parapsicologia é a
ciência que reúne todo o estudo dos fenômenos paranormais, para psíquicos,
mediúnicos e de sensitivos.
Nos cursos de parapsicologia
ensinam-se técnicas facilitadoras para uma abertura dos fenômenos parapsíquicos
sem a promessa ou o compromisso da formação de médiuns ou sensitivos, pela impossibilidade
em se afirmar que todos se tornarão paranormais. Geralmente essas pessoas trazem
desde a infância, aberturas propícias à paranormalidade, muitas vezes, desde
outras vidas, demonstrando comportamentos fora do normal, isto é, não aceito
pelas famílias. Geralmente, estas, demonstram grande ceticismo em relação às
expressões e vivências das crianças. Na adolescência esses fenômenos tendem a
aumentar. Quando esses processos não vêm desde a infância, muitos adultos
através de técnicas constantes e de uma vontade férrea, trabalhando em locais
específicos para médiuns, conseguem desenvolver alguns fenômenos paranormais. O
parapsiquismo se dá através da descoincidência dos corpos sutis, que na vigília
física ordinária se mantêm alinhados em um eixo no corpo físico. O menor
afastamento do corpo emocional (astral) do alinhamento faz com que o paranormal
passe a se manifestar não mais com seus cinco sentidos físicos, mas com a
captação dos estímulos do corpo emocional e mental.
O sensitivo no momento do fenômeno,
geralmente está em estado alterado de consciência. Os chacras têm uma função de
grande importância para essa abertura. O chacra supracardíaco ou umeral, também
conhecido como o chacra dos médiuns, localizado no lado esquerdo das costas na
altura da escápula é uma das chaves para a abertura parapsíquica. Outro chacra
de grande importância é o chacra frontal, no meio das sobrancelhas. Sua
abertura de forma constante e equilibrada vai dando à pessoa um desabrochar dos
sentidos inclusive indo além das percepções consideradas normais ao ser humano.
Na radiestesia o fenômeno acontece
de forma diferente. O aluno ou aprendiz, se identificando com esse trabalho e
praticando bastante, aos poucos começa a ter suas experiências através de
instrumentos radiestésicos e vai descobrindo que sempre que faz uma pergunta
mental, qualquer que seja, recebe uma resposta através do pêndulo ou outro
aparelho radiestésico. O aparelho captador é o seu subconsciente. Ele capta o
que queremos descobrir e envia para o cérebro ainda num processo inconsciente.
O cérebro então modula um sinal, envia-o através das miofibrilas dos músculos
dos braços e mãos, movimento esse imperceptível ao olho humano, fazendo com que
o pêndulo faça um movimento de sim ou não. É uma ação natural a todos os seres
humanos. Nem todos podem se tornar parapsíquicos, mas todos podem tornar-se
radiestesistas, tendo em vista que ao ter o conhecimento correto, praticar
bastante e adquirir muita convicção do que está fazendo, qualquer pessoa pode
torna-se um excelente radiestesista.
O antigo rabdomante (antes da
criação do termo radiestesia), ou vedor (no Brasil), procurava água no subsolo,
com grande facilidade, usando uma forquilha, trabalho esse que era passado de
pai para filho. Muitas vezes não tinha o conhecimento de um radiestesista. Sua
percentagem de acerto para descoberta de água pode ser precisada de 80 a 95%.
Evidentemente um parapsíquico ou
médium que alia seu trabalho com a radiestesia, tem nessa ciência um auxílio
incalculável, e o mesmo, para um radiestesista que com o tempo de trabalho
adquire muita intuição e se torna um sensitivo, eleva suas tarefas com
resultados com muita eficácia.
Assim como o paranormal, que dentre
todos os fenômenos, possui abertura para somente alguns, e passa a se dedicar e
a trabalhar com os processos parapsíquicos que mais se identifica; também o
radiestesista em geral, não abrange no seu trabalho todas as áreas possíveis da
radiestesia, tendo em vista a necessidade de alguns conhecimentos técnicos,
diversidade de instrumentos e atuação prática em cada especialidade. Radiestesia
e Parapsicologia são ciências diferentes, mas que levam o ser humano a
descobrir a essência da vida, do universo, do ser interior de cada um.
As duas ciências funcionam de forma
diferente, são distintas, mas podem ser integradas, somando forças para um
trabalho que dignifica em muito o ser humano.
Walter Alexandre
Artigo publicado no Jornal Prana - Fevereiro/2015
Artigo publicado no Jornal Prana - Fevereiro/2015
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